quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

#voo

Largou o betes.
Largou.

Largou  o betes e correu.

Viveu .

Viveu por dentro e por fora
e Agora.



Viveu a aurora,
o dia nascendo
e sendo e sendo,

e ao mesmo tempo
a noite caindo: o pôr-da-lua.


Sentiu o quique da bola, o estalo do taco 
que teve voo e as veias dilatadas
E o pulmão inflado em ar.

E o pulmão inflamdo em Asa.



Rasgou a gravata pra não rasgar a garganta,
abriu mão das amarras,
deu um pé no peso na consciência,
no amor com juros, nota fiscal,  prestação do carro e correção monetária.

Trocou a moral e os bons costumes pelo amor e boa estima.

Dessa vez teve vez.

O pé foi descalço,
largou o betes, correu pro abraço,
pois às vezes perder é ganhar e ganhar é perder.

Se perdeu pra se achar e fez sem pontos em cem estrelas e numa tacada só.



#estu


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